Dia Internacional da Menina 2025: garotas saudáveis e empoderadas, comunidades mais fortes

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Guilherme

É hora de colocar as meninas no centro como futuras líderes e exigir que a sociedade garanta respeito, ambientes seguros e oportunidades reais para que elas cresçam com saúde, educação e liberdade

SÃO PAULO, BRASIL (9 de outubro de 2025) – Como parte do Dia Internacional da Menina, a Aids Healthcare Foundation (AHF), maior organização sem fins lucrativos do mundo na resposta ao HIV/Aids, junta-se a milhões de vozes em todo o mundo para proteger as meninas do HIV, denunciar a violência e o abuso infantil e exigir políticas que garantam a saúde e o futuro delas. Apesar de alguns avanços recentes, os desafios continuam enormes: na América Latina e no Caribe, cerca de 40% das meninas sofreram algum tipo de violência física ou sexual antes dos 18 anos entre 2015 e 2021, de acordo com relatório do UNICEF da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).

Em todo o mundo, adolescentes e mulheres jovens continuam a arcar com o peso da desigualdade do HIV. Todas as semanas, 4.000 jovens entre 15 e 24 anos contraem o vírus, segundo o UNAIDS. No total, 1,9 milhão de adolescentes e mulheres jovens viviam com o HIV em 2023. Na América Latina e no Caribe, a situação também é preocupante: estima-se que 237.000 adolescentes e jovens de 10 a 24 anos vivam com o HIV, representando cerca de 12% do total global nessa faixa etária.

O casamento infantil e as uniões precoces continuam sendo uma realidade preocupante na América Latina e no Caribe. De acordo com o UNICEF, até 5% das meninas da região se casam ou entram em uma união (forçada ou não) antes dos 15 anos, o que atrasa o desenvolvimento, limita o acesso à educação (reduzindo as chances de participação econômica e social em igualdade de condições) e expõe as garotas a responsabilidades adultas (como a maternidade precoce, entre outras).

Diante dessa realidade, a AHF enfatiza que as meninas informadas sobre seus direitos têm mais ferramentas para evitar abusos e tomar decisões seguras sobre suas vidas, incluindo proteção contra casamentos forçados, gravidez na adolescência e exploração sexual.

No Brasil, foram diagnosticados 888 casos de HIV em meninas até 19 anos no ano de 2014. Em 2023, foram 690, representando uma redução de 22,3%. No mesmo período, a queda nos casos de aids em meninas dessa faixa etária foi de 54% (766 notificações em 2014 contra 353 em 2023).

“Os números mostram avanços importantes. Mas, considerando as estratégias de diagnóstico, prevenção e tratamento disponíveis atualmente, bem como as diferentes ferramentas de comunicação digital para atingir o público mais jovem, é preciso tomar medidas urgentes para garantir respeito, condições dignas e cuidados em saúde adequados para as meninas”, avalia o diretor da AHF Brasil, Beto de Jesus.

Neste Dia Internacional da Menina 2025, a AHF reforça a conscientização com o gesto simbólico dos dedos entrelaçados, saudação universal que representa amizade, solidariedade e proteção mútua entre as meninas. Uma promessa que deve ser respeitada por adultos, instituições e homens, porque juntas as meninas são mais fortes.

Além disso, a AHF promove o programa Girls Act, criado em 2016 e hoje presente em quase 40 países da África, Américas, Ásia e Europa. A iniciativa oferece às meninas e adolescentes as ferramentas necessárias para proteger sua saúde, continuar seus estudos e se tornarem agentes de mudança em suas comunidades. Saiba mais sobre o programa em girlsact.org.

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Descripción generada automáticamente con confianza bajaA Aids Healthcare Foundation (AHF), maior organização mundial na resposta ao HIV/aids, oferece cuidados médicos e/ou serviços a mais de 2,5 milhões de pessoas em 47 países em todo o mundo, incluindo Américas, Caribe, África, Ásia e Europa. Mais informações sobre a AHF nos sites (aidshealth.org e ahfbrasil.com.br) e nas redes sociais: Facebook (facebook.com/BrasilAHF), Instagram (instagram.com/ahf.brasil) e X/Twitter (x.com/brasil_ahf).

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