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Como a testagem molecular pode revolucionar o diagnóstico do HPV no Brasil

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Guilherme

Método foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) neste mês e deve ficar disponível em até 180 dias. Infecção pelo HPV é a principal causadora do câncer de colo do útero.

Fonte: G1

O câncer de colo do útero é o terceiro tipo mais diagnosticado e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Além de ser uma doença que pode ser prevenida através da vacinação contra o HPV, o diagnóstico precoce garante uma alta chance de cura.

A partir de uma portaria publicada pela União em 8 de março, os testes moleculares foram incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS) para a detecção do vírus HPV e o rastreamento do câncer de colo do útero.
De acordo com o Ministério da Saúde, as áreas técnicas têm até 180 dias para que os testes sejam ofertados no SUS, mas há estados que já disponibilizam o método.

Os testes moleculares são baseados na reação em cadeia da polimerase (PCR). Dessa forma, o exame busca o DNA do vírus HPV na amostra coletada da paciente. Em ambos os testes, é preciso passar por um exame ginecológico. Porém, ao contrário do exame do papanicolau, o teste molecular não precisa de uma lesão para detectar o vírus do HPV.

No novo método implementado no SUS, é necessário colher uma amostra do líquido do colo do útero que será enviada para um laboratório. Além de detectar a presença do papilomavírus humano, o teste molecular também consegue identificar qual dos 14 tipos de alto risco é o vírus.

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