A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um alerta sobre casos de hepatite aguda grave de origem desconhecida em crianças no Reino Unido no dia 15 de abril. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), até o momento, 348 casos prováveis foram relatados em 21 países, sendo que 26 crianças precisaram de transplante de fígado.
Segundo levantamento realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, divulgado no sábado (14), 47 casos da doença foram notificados no Brasil. Desses, três foram descartados e os demais permanecem em monitoramento. O Ministério da Saúde instalou, no dia 13, uma sala de situação para monitorar e acompanhar os casos de hepatite aguda de causa desconhecida no país. Embora o adenovírus seja uma possível causa, as investigações estão em andamento para esclarecer o agente causador da doença.
Em geral, os adenovírus se espalham de pessoa para pessoa e causam infecções autolimitadas, como sintomas respiratórios. Dependendo do tipo, o vírus também podem causar outras doenças, como gastroenterite (inflamação do estômago ou intestinos), conjuntivite e infecção da bexiga (cistite).
De acordo com o as informações divulgadas pela OMS no dia 23 de abril, o adenovírus foi detectado em pelo menos 74 casos e, do número de casos com informações sobre testes de diagnóstico moleculares, 18 foram identificados como tipo 41. A OMS afirma que a infecção pelo adenovírus tipo 41 não foi previamente associada à apresentação clínica descrita nos casos de hepatite infantil.
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