A Cartilha “O enfrentamento da epidemia da aids e a defesa da democracia”, lançada essa semana durante o Encontro Nacional Proteção Popular de Defensoras/es de Direitos Humanos, é um chamado da Abong e da AHF Brasil pela defesa da política de aids, saúde integral e defesa do SUS.
Foram 40 anos de estratégias globais articulando ações de informação, educação para a prevenção, pesquisa e produção do coquetel de medicamentos e, em especial no Brasil, a quebra das patentes com a distribuição gratuita desses medicamentos às pessoas vivendo com HIV – todas políticas construídas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).” – diz Mauri Cruz, membro da Diretoria Executiva da Abong
O objetivo é debater esses temas com informação séria e de acesso rápido, contribuindo para a retomada da democracia plena e o combate a criminalização dos movimentos sociais.
Desde o início da epidemia de HIV/aids, na década de 1980, iniciativas multissetoriais envolvendo ONGs, academia e governos levaram o Brasil a montar um programa considerado referência mundial. Porém, o desmonte das políticas públicas, a discriminação, os ataques à ciência e os cortes de verbas na saúde fizeram o país retroceder nos últimos anos.” – diz Beto de Jesus, diretor da AHF Brasil.
“É hora, portanto, de lembrar o óbvio aos governantes de ocasião: que eles são passageiros, mas os direitos de saúde pública de qualidade e políticas de assistência para populações vulneráveis, inscritos na Constituição Federal de 1988, são constantes”, complementa Beto.
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