A primeira remessa, de 50 mil unidades, deverá ser aplicada em profissionais de saúde que manipulam materiais contaminados. A representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, apontou que o laboratório responsável pelos imunizantes ainda não divulgou um calendário para as entregas.
“Não temos como apresentar um calendário [de entrega de vacina] neste momento. Sabemos que uma parte das vacinas vai chegar em breve. Esperamos que o fornecedor nos especifique quando nós poderemos transportar a vacina para o Brasil”, disse ela, em coletiva de imprensa, no Ministério da Saúde.
Na entrevista o ministério também atualizou os números de casos confirmados no Brasil e no mundo. São 35.621 casos em 92 países, sendo 2,8 mil no Brasil.
A vacina já é produzida desde 2019, mas agora está recebendo o aval de agências reguladoras pelo mundo para serem produzidas em larga escala. O enfermeiro infectologista do HSANP, Milton Ribeiro, aponta que o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic é o responsável por essas primeiras doses da vacina.
O imunizante será uma espécie de atualização da vacina contra a varíola original, que foi a responsável pela erradicação da doença durante a década de 1980. Ribeiro explica que ela será feita a partir de um vírus vivo, mas que não se replica.
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