Ômicron: subvariante XE chega ao Brasil, qual o risco de uma nova onda?

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Rodrigo Hilario

A nova subvariante XE da Ômicron – resultado de uma recombinação entre as sublinhagens BA.1 e a BA.2 e potencialmente mais transmissível– foi detectada no Brasil. O caso é de um homem, de 39 anos, morador da cidade de São Paulo, e foi identificado a partir do sequenciamento genético realizado pelo Instituto Butantan. Especialistas ressaltam que a XE não parece oferecer riscos para uma nova onda da Covid-19 no Brasil e reforçam que as vacinas atuais devem continuar protegendo contra desfechos graves da doença.

O caso é de uma amostra coletada no dia 7 de março e veio de fora do país, mostra laudo do Butantan. Os sintomas começaram em 17 de fevereiro, e o homem já está recuperado. A nova subvariante foi detectada pela primeira vez no dia 19 de janeiro no Reino Unido e, de acordo com a última atualização da autoridade de saúde do país, foram detectados 637 casos até agora.

Isso é esperado, vão continuar aparecendo variantes todos os dias. É importante a gente monitorar do ponto de vista epidemiológico, mas a maioria não é de preocupação e é improvável que vá surgir uma variante, ou subvariante, agora que provoque uma nova onda como as anteriores”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo.

Ele destaca que quanto maior a transmissão da Covid-19, maiores são as chances de novas variantes surgirem, por isso a importância de se ampliar a cobertura vacinal em âmbito mundial. Porém, até que tenham a capacidade de substituir a cepa predominante, as novas mutações não representam grandes riscos para uma nova onda da doença.

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