Depois do anúncio de Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, para chefiar o Ministério da Saúde, a nova equipe de gestores da pasta começa a se desenhar. O epidemiologista Fábio Mesquita foi convidado pela futura ministra e aceitou o convite para assumir o Departamento de HIV, ISTs e Hepatites Virais do ministério.
Um dos principais desafios da nova gestão será a redução no orçamento de diferentes programas do ministério. Entre eles, o de combate ao HIV. O Boletim de Monitoramento do Orçamento da Saúde, feito pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) em parceria com a Umane, comparou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 e 2022 e analisou as quedas nos valores reservados para diferentes programas do SUS.
O programa de Atendimento à População para Prevenção, Controle e Tratamento de HIV/Aids, Outras Infecções Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais Totais teve redução de R$ 407 milhões, o que representa 17,4%. Em 2022, a iniciativa contou com orçamento de R$ 2.335.864.755. Por sua vez, na PLOA há previsão de R$ 1.928.100.000.
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