Gonorreia: EUA investigam dois casos de variante da doença ‘superforte’ e resistente a antibióticos

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Rodrigo Hilario

Os Estados Unidos estão investigando seus dois primeiros casos de uma cepa “preocupante” de gonorreia “superforte” e resistente a uma variedade de antibióticos. Os dois pacientes, que não foram identificados, são de Massachusetts e não viajaram recentemente, o que leva a crer que a doença foi contraída no estado.

Também não há conexão entre ambos, sugerindo que a infecção sexualmente transmissível (DST) está se espalhando. A cepa já havia sido detectada no Reino Unido e na Áustria. Nos Estados Unidos, a gonorreia é a segunda DST mais comum com cerca de 700 mil novos casos por ano.

No Brasil ela é considerada muito comum com mais de 2 milhões de casos por ano. Entre os principais sintomas estão dor ao urinar e secreção anormal do pênis ou da vagina. Os homens podem sentir dor testicular e as mulheres, dor pélvica. Em alguns casos, a gonorreia não tem sintomas.

Se não for tratada, a infecção pode levar a complicações graves, incluindo infertilidade e doença inflamatória pélvica potencialmente fatal em mulheres. Em mulheres grávidas, também tem sido associada à cegueira permanente em recém-nascidos.

Normalmente a doença é tratada com antibióticos. Entretanto, as autoridades de saúde de Massachusetts alertam que a nova cepa mostrou sinais de pelo menos alguma resistência a quase todos os medicamentos usados para tratar a bactéria.

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