Falta de informação, estigma e acesso desigual limitam alcance da Prep

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Guilherme

Distribuído pelo SUS, remédio que previne HIV tem 80 mil usuários no Brasil, mas serviços estão concentrados no Sudeste

Falta de informação, estigma e acesso desigual são barreiras que limitam o alcance da Prep (profilaxia pré-exposição) no Brasil. O medicamento, que previne a infecção pelo HIV, é distribuído pelo SUS (Sistema Único de Saúde) há seis anos e tem 80 mil usuários ativos em todo o país.

Atualmente o Brasil vive uma epidemia estabilizada de Aids, com 36.753 novos casos da doença registrados em 2022, dado mais recente. No mesmo ano, a doença matou cerca de 13 mil pessoas no país, a maioria negras.

Em municípios onde foi amplamente adotada como política pública, a profilaxia mostra bons resultados. É o caso de São Paulo, que hoje concentra 25% dos usuários cadastrados pelo Ministério da Saúde. De 2016 a 2022, os casos de Aids foram reduzidos em 45% na cidade. Entre outras estratégias, a Prep é apontada como fundamental para o resultado.

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