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É hora de declarar guerra à COVID-19, diz AHF

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Rodrigo Hilario

LOS ANGELES — (BUSINESS WIRE) — Um ano após o início da pandemia COVID-19, com 2,4 milhões de mortos, a magnitude das perdas sociais e econômicas em todo o mundo está se aproximando das proporções de uma guerra. Chegou o momento de se comprometer com uma guerra em defesa da sobrevivência da humanidade, com o dinheiro necessário, material e apoio público comparável à imensa tarefa de derrotar o SARS-CoV-2.

“O mundo não pode se dar ao luxo de viver em negação por mais tempo – agora estamos vendo em primeira mão as consequências de não nos prepararmos” Tweet isso

Há uma fraqueza inerente em tentar responder a uma pandemia de maneira desarticulada e descoordenada, e o custo diário de uma abordagem fragmentada é infelizmente medido em vidas humanas. Exemplos dessa abordagem fragmentada não faltam: ausência de liderança unificada na Organização das Nações Unidas (ONU) e seu Conselho de Segurança, acúmulo de vacinas e equipamentos de proteção individual por parte de alguns países, relutância em comprometer patentes de medicamentos ou compartilhar abertamente dados científicos vitais. Um mundo dividido não pode vencer esta batalha. 

“Toda a comunidade internacional precisa tratar esta pandemia como se fosse um conflito feroz, porque seu impacto é pior do que qualquer guerra no mundo. Embora as bombas possam não estar explodindo no ar, milhões estão ficando doentes e morrendo, e estamos perdendo a guerra“, disse o presidente da AHF, Michael Weinstein. “A prevenção é inconsistente; o diagnóstico é inadequado; o rastreamento de contatos e o isolamento está acontecendo apenas em alguns lugares; os testes genômicos são pouquíssimos; o financiamento é extremamente insuficiente; a informação não está sendo compartilhada livremente; os níveis mundiais de vacinação são lamentáveis; as variantes estão ficando mais fortes; e o mundo continua negando a magnitude da ameaça”.

O objetivo de uma “declaração de guerra” contra a COVID-19 é fortalecer estratégias sólidas de saúde pública, tomando emprestados os princípios de organização e coordenação eficazes das forças armadas. Não para militarizar a resposta num sentido literal, mas por necessidade de proteger a vida e responder rapidamente a situações perigosas. As forças armadas aperfeiçoaram o conhecimento e a habilidade de como mover rapidamente pessoas e equipamentos e, simultaneamente, implantar um sistema complexo de coordenação.

“A COVID-19 tem causado mais mortes anualmente do que qualquer outra guerra desde a Segunda Guerra Mundial. Em outras palavras, esta pandemia atingiu proporções equivalentes a uma guerra mundial, mas com maior mortalidade em mais países do que em qualquer outra guerra na história da humanidade”, disse o Dr. Jorge Saavedra, diretor executivo do Instituto de Saúde Pública Global da AHF, na Universidade de Miami. “A ONU e a OMS [Organização Mundial da Saúde] são um legado da Segunda Guerra Mundial. Elas foram criadas para evitar que desastres humanos e sanitários causados por uma guerra mundial aconteçam novamente. Agora é o momento de reformar novamente todo o sistema para evitar futuras pandemias”.

O sucesso de uma estratégia militar em situações de conflito, que também se aplica a uma luta contra uma pandemia mortal, depende da identificação de um objetivo final claro e de métricas de progresso, da mobilização do apoio público, do estabelecimento de redes unificadas de comando e comunicação, da coleta e compartilhamento de inteligência confiável e oportuna, e implantação de logística e cadeias de abastecimento responsivas e adaptáveis. 

Lamentavelmente, até o momento, estes elementos estratégicos têm faltado a nível global em diferentes graus e isto é exemplificado de forma mais reveladora pelo impasse no Conselho de Segurança da ONU, um poderoso órgão global que, até o momento, não conseguiu tomar medidas unificadas contra a COVID-19. Porém, o mais importante, não se pode ganhar sem investimento. Infelizmente, tem sido uma enorme luta levantar até mesmo os recursos suficientes para financiar o COVAX facility e, assim, fornecer vacinas aos países pobres e em desenvolvimento.

“O mundo não pode mais se dar ao luxo de viver em negação – agora estamos vendo em primeira mão a consequência de não nos prepararmos”, acrescentou Weinstein. “Uma abordagem e mentalidade decisivas é o que é necessário para lutar contra nosso inimigo comum, a COVID-19. Até que o mundo se una com força e determinação absoluta, continuaremos perdendo terreno para este agressor sem rosto”.

AIDS Healthcare Foundation (AHF), a maior organização global de AIDS, atualmente fornece cuidados médicos e / ou serviços para mais de 1,5 milhão de clientes em 45 países nos Estados Unidos, África, América Latina / Caribe, Região Ásia / Pacífico e Europa. Para saber mais sobre AHF, visite nosso site: www.aidshealth.org, encontre-nos no Facebook: www.facebook.com/aidshealth e nos siga no Twitter: @aidshealthcare e Instagram: @aidshealthcare

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