Psiquiatra aponta que muitos adeptos “acabam atrelando sua vida sexual ao uso de drogas e passam a não conseguir mais ter relações sem elas”
Enquanto a maior parte das pessoas estava confinada em meados de 2020, Samuel (nome fictício) passava todos os seus finais de semana fora de casa, encontrando parceiros para usar drogas e fazer sexo casual.
“Cheguei a ficar quatro dias inteiros acordado, sem beber água ou comer, apenas usando (drogas) e transando”, relata o homem de 30 anos, morador de São Paulo, que é homossexual.
Samuel havia se tornado adepto do chamado chemsex — abreviação de chemical sex, ou sexo químico, em inglês. O termo denomina a prática de ter relações sexuais sob efeito de substâncias ilegais psicoativas, geralmente sintéticas.
Esse tipo de comportamento explodiu na Europa há mais de dez anos e, agora, especialistas vêm observando um crescimento também no Brasil, especialmente após a pandemia de covid-19.
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