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Em uma década, casos de Aids aumentam 36,8% e Rio Grande do Norte registra 6,4 mil pessoas com a doença

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Rodrigo Hilario

Em uma década, entre 2011 e 2021, os casos de Aids aumentaram 36,8% no Rio Grande do Norte. Ao longo desse período, o estado registrou 6.470 pessoas com a doença, segundo levantamento da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado nesta terça-feira (24). 64 casos foram em crianças menores de cinco anos. Pelo menos 1.404 pessoas morreram com a doença.

Segundo a Sesap, o estado saltou de 497 casos de Aids em 2011 para 680 no ano passado. Ao longo do período, no entanto, as notificações oscilaram para mais e para menos. Ao todo, 1.057 gestantes foram infectadas pelo HIV e 1.068 crianças acabaram expostas ao vírus. Um total de 6.906 casos de infecção por HIV foram registrados – nem todas as pessoas infectadas desenvolvem a Aids.

Na comparação entre 2011 e 2021, o estado também registrou aumento de 28,8% nos casos de infecção pelo HIV, de 74% no número de casos de gestantes infectadas pelo HIV, de 203,2% na identificação de crianças expostas ao HIV e de 19,4% na ocorrência de óbitos por Aids.

De acordo com Gislainhy Aline Pires da Silva, responsável técnica do Programa Estadual de IST, AIDS e Hepatites Virais, nos últimos dez anos percebe-se importante variação no número de casos notificados de AIDS no estado.

O Estado vem incansavelmente apoiando as ações de IST’s e monitorando os dados epidemiológicos. É importante destacar corresponsabilização das regionais de saúde e dos municípios na elaboração e desenvolvimento de estratégias de prevenção, tratamento e vigilância do HIV/AIDS, pois os municípios devem facilitar o acesso as testagens rápidas para os usuários”, afirma a responsável técnica do Programa.

Entre 2011 e 2021, foram registrados 4.650 (71,9%) casos em homens e 1.820 (28,1%) casos em mulheres. Nos homens, a taxa de detecção passou de 22,7 para 29,5 casos por 100 mil habitantes, representando um aumento de 30%. Entre as mulheres, a taxa passou de 8,7 para 9,3 casos por 100 mil habitantes, revelando um crescimento de 7% nesse grupo.

A maior concentração dos casos, entre 2011 e 2021, foi observada nos indivíduos com idade entre 30 e 39 anos (31,1%).

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