Sexo é bom, mas com certos cuidados é ainda melhor

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Guilherme

Para celebrar o Dia do Sexo, é importante falar sobre prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)

Ah, o sexo! Essa prática que faz o coração acelerar e nos conecta. Mas como em tudo o que é bom, é essencial ter cuidado para que não vire uma dor de cabeça. Por isso, vamos falar dos cuidados que devemos ter com o corpo, especialmente em relação às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Essas infecções são provocadas por vírus ou bactérias que se transmitem principalmente através do contato sexual sem preservativo com um parceiro infectado. A transmissão pode ocorrer também da mãe para a criança durante a gestação, no parto ou na amamentação, além de ser possível via contato com mucosas ou secreções corporais.

O tratamento de pessoas com ISTs melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão. O atendimento, diagnóstico e terapia são gratuitos nos serviços de saúde do SUS. O termo “Infecções Sexualmente Transmissíveis” foi adotado em substituição a “Doenças Sexualmente Transmissíveis” (DST) para destacar que uma pessoa pode ter e transmitir uma infecção mesmo sem apresentar sinais. Essas infecções podem resultar em complicações graves, até fatais; assim, quem possui vida sexual ativa deve ter cuidados, especialmente com o uso de preservativos.

Existem diversas ISTs, como herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecções por HIV e Papilomavírus Humano (HPV), além das hepatites virais B e C. As manifestações podem incluir feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, além de sintomas como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões cutâneas e aumento de ínguas. Embora frequentemente apareçam nos órgãos genitais, podem surgir em outras partes do corpo.

Observar o corpo durante a higiene pessoal é fundamental para identificar uma IST em seu estágio inicial. Ao perceber qualquer sinal ou sintoma, busque um serviço de saúde, independentemente do tempo desde a última relação sexual. Também é importante informar o parceiro, pois ele pode estar infectado.

Algumas ISTs podem não apresentar sintomas. Se não forem diagnosticadas e tratadas, podem provocar complicações sérias, como infertilidade, câncer ou até morte. Portanto, é essencial realizar exames laboratoriais após relações sexuais desprotegidas.

As principais manifestações das ISTs incluem corrimentos, feridas e verrugas nos órgãos genitais, frequentemente associadas a secreções com odores, coceiras e dor durante a urinação ou relações sexuais, como acontece nas infecções por gonorreia, clamídia e tricomoníase.

Cada IST possui sinais e características distintas. O corrimento vaginal, por exemplo, é um sintoma comum, mas pode ter várias causas que não são ISTs. Feridas podem aparecer não apenas nos órgãos genitais, mas em diversas partes do corpo, manifestando-se como dores, manchas ou úlceras, podendo estar relacionadas à sífilis, herpes genital, cancroide, donovanose, linfogranuloma venéreo ou HPV.

Além das ISTs que causam corrimentos, há infecções por HIV, HTLV e hepatites virais B e C, que apresentam sinais e sintomas específicos. As verrugas anogenitais podem surgir devido à entrada de agentes infecciosos, atingindo órgãos internos como útero, trompas e ovários, provocando inflamações. Isso é comum quando gonorreia e infecções por clamídia não são tratadas, afetando os órgãos genitais internos da mulher.

As Infecções Sexualmente Transmissíveis estão presentes em todo o mundo, e a melhor forma de prevenção é o uso constante de preservativos. Caso identifique algum desses sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima ou uma de nossas clínicas e informe seu parceiro para que iniciem rapidamente o tratamento oferecido pelo SUS. Vamos nos divertir, mas com responsabilidade!

Com informações do Ministério da Saúde.